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Atividades não remuneradas atraem mais 7 milhões de brasileiros

ABEP Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa

09/05/2018

Mesmo com o mercado de trabalho brasileiro passando por momento ruim, o país viu aumentar em 7 milhões o contingente de pessoas envolvidas com atividades não remuneras (produção para consumo pessoal, cuidador de pessoas, afazeres domésticos e trabalho voluntário). Esse movimento foi detectado por uma pesquisa divulgada há duas semanas pelo IBGE.
 
O estudo mostra que, somadas as quatro formas de trabalho, havia, em 2017, 146,3 milhões de pessoas se dedicando a pelo menos uma delas. Em 2016, esse número era de 139,2 milhões. O aumento ocorreu em todas as grandes regiões do país.
 
Em 2017, as mulheres trabalharam 20,9 horas por semana em afazeres domésticos e no cuidado de pessoas, quase o dobro das 10,8 horas dedicadas pelos homens. Entre os 88,2 milhões de mulheres de 14 anos ou mais, 92,6% delas fizeram essas duas atividades no ano passado, uma leve alta frente aos 90,6% de 2016. Já a proporção de homens aumentou de 74,1%, em 2016, para 78,7% dos 80,5 milhões de pessoas do sexo masculino nessa faixa de idade.

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