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Brasil ocupa sexta posição em ranking sobre percepção da realidade pela população

ABEP Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa

15/02/2017

A pesquisa global Os Perigos da Percepção, realizada pela Ipsos, detectou que a maioria dos 27,5 mil entrevistados, em 40 países, acredita que a população mulçumana é maior do que realmente é. A maior parte dos países aceita melhor homossexualidade, aborto e sexo antes do casamento do que imaginam. Em relação à desigualdade social, eles acham que as riquezas são menos concentradas do que realmente são. O Brasil é o sexto país no ranking Índice da Ignorância, sobre distorção entre a percepção e a realidade, atrás da Índia, China, Taiwan, África do Sul e EUA. Holanda, Grã-Bretanha, Coreia do Sul, República Tcheca e Malásia, respectivamente, estão em outro extremo, com as opiniões mais precisas sobre os dados de seus países.

A distribuição de renda foi um tema que mostrou grande divergência entre a percepção e a realidade. Na Índia, os respondentes pensam que 70% dos mais pobres possuem 39% da riqueza nacional, quando, na verdade, possuem apenas 10%. Os americanos acham que os 70% mais pobres possuem 28% da riqueza do país, quando é, na realidade, ainda menor do que a Índia, com apenas 7%. Os brasileiros, por sua vez, acham que os 70% mais pobres possuem 24% da riqueza do país, mas na realidade só possuem 9%.

Os brasileiros superestimam também o número de pessoas no país que acham a homossexualidade moralmente inaceitável (51%), quando 39% pensam realmente assim. Na Indonésia, país mais intolerante ao tema, o número é subestimado: pensam que o número é 79%, mas na verdade é 93%. Da mesma forma, os brasileiros superestimam a preocupação com o sexo antes do casamento no Brasil. Não casar virgem é considerado moralmente inaceitável por 35% da população, mas os entrevistados pensam que esse número é 43%.

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